Gostaria de agradecer a todos que compareceram ao I Encontro Virtual de Imigrantes Canadenses! Foi muito agradável e proveitoso.
O Encontro reuniu pessoas do Sul, do Nordeste, do Centro – Oeste e do Sudeste. Todos distantes geograficamente falando, mas muito próximos de um mesmo sonho – viver no Canadá!
Todos ficaram muito à vontade, em outras palavras: sentiram-se em casa ehehehe.
Compartilhamos nossa tristeza e revolta em relação ao que nos incomoda no Brasil e dividimos o desejo de encontramos uma realidade diferente no Canadá.
Quero dizer aos meus novos amigos Marilena, Eduardo, Fernanda, Vítor e Ninha, minha conterrânea, que foi muito bom conhecê-los.
Que vocês continuem batalhando para chegar o mais breve lá, este também é nosso objetivo.
Grande abraço e, em breve, teremos o próximo encontro para sabermos das novidades e compartilharmos um pouco mais nossas experiências.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Meu amor agora é MESTRE!
Dedico este post ao meu maridão por mais uma vitória alcançada!
Estou muito feliz porque após tanto esforço e dedicação, o tão esperado certificado de MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS, do meu amor chegou.
Nossa trajetória até aqui foi marcada por obstáculos que foram vencidos, dificuldades que foram superadas. Com muito esforço, sempre priorizamos o que realmente tinha valor e, não raro, abrimos mão de algumas coisas, nem sempre tão necessárias, dessa forma chegamos aonde queríamos.
Agradeço muito a Deus todos os dias porque em nenhum momento de nossa caminhada juntos estivemos só, a presença Dele, confirmando e nos ajudando a concretizar nossos sonhos foi, e é tão visível que, às vezes, ficamos meio "abobados", no bom sentido, é claro.
O mais interessante é que temos a certeza que grandes coisas o Senhor ainda fará por nós, por isso vivemos alegres!
Meu querido, PARABÉNS, PARABÉNS, você merece muito, muito mais...já te disse que você, com seu caráter e exemplo, é meu exemplo e será para nossa pequena Mirela Também.
Te amamos muito.
Estou muito feliz porque após tanto esforço e dedicação, o tão esperado certificado de MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS, do meu amor chegou.
Nossa trajetória até aqui foi marcada por obstáculos que foram vencidos, dificuldades que foram superadas. Com muito esforço, sempre priorizamos o que realmente tinha valor e, não raro, abrimos mão de algumas coisas, nem sempre tão necessárias, dessa forma chegamos aonde queríamos.
Agradeço muito a Deus todos os dias porque em nenhum momento de nossa caminhada juntos estivemos só, a presença Dele, confirmando e nos ajudando a concretizar nossos sonhos foi, e é tão visível que, às vezes, ficamos meio "abobados", no bom sentido, é claro.
O mais interessante é que temos a certeza que grandes coisas o Senhor ainda fará por nós, por isso vivemos alegres!
Meu querido, PARABÉNS, PARABÉNS, você merece muito, muito mais...já te disse que você, com seu caráter e exemplo, é meu exemplo e será para nossa pequena Mirela Também.
Te amamos muito.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Atenção pais à preservação da cultura e dos costumes brasileiros
Olá.
Como sou professora de língua portuguesa, uma das minhas preocupações ao morar no Canadá é fazer com que meus filhos não percam suas raízes portuguesas, isso inclui, logicamente, a língua.
O conhecimento da língua portuguesa será muito importante para os nossos filhos por diversos motivos, entre eles, o fato de que a comunicação com os nossos familiares será feita por ela.
Mas, estar num país em que são duas as línguas oficiais pode dificultar a assimilação da língua materna pela criança,principalmente após ir para a escolinha. Então, como proceder para que os filhos aprendam, ou não se esqueçam as quatro habilidades da língua: fala, escrita, leitura e compreensão?
Lembrem-se queridos, em breve estarei lá, portanto, precisando dos meus serviços, é só chamar, rs
Sobre este assunto, ouvi uma notícia muito interessante na Rádio Canadá Internacional .
Seguem abaixo o resumo e o link para ouvir a matéria na íntegra.
Pais descobrem que ensinar aos filhos a cultura brasileira não é brincadeira de criança
Ser brasileiro e criar filhos no Canadá pode ser um desafio para quem quer manter as tradições do Brasil dentro de casa. Quem afirma isso são pais brasileiros que moram aqui, tiveram filhos nascidos no Canadá ou imigraram quando as crianças ainda eram pequenas.
Já para quem se casou com um(a) canadense, aí sim o desafio é ainda maior. Nesse caso, o inglês e o francês são as línguas predominantes e o português acaba ficando em segundo plano.
A correspondente do “Canadá Direto” em Vancouver quis saber como pais e mães brasileiros criam seus filhos aqui no Canadá.
Rádio Canadá Internacional
Aqui, a Mirela já aprende o português brincando, vejam que fofa!
Como sou professora de língua portuguesa, uma das minhas preocupações ao morar no Canadá é fazer com que meus filhos não percam suas raízes portuguesas, isso inclui, logicamente, a língua.
O conhecimento da língua portuguesa será muito importante para os nossos filhos por diversos motivos, entre eles, o fato de que a comunicação com os nossos familiares será feita por ela.
Mas, estar num país em que são duas as línguas oficiais pode dificultar a assimilação da língua materna pela criança,principalmente após ir para a escolinha. Então, como proceder para que os filhos aprendam, ou não se esqueçam as quatro habilidades da língua: fala, escrita, leitura e compreensão?
Lembrem-se queridos, em breve estarei lá, portanto, precisando dos meus serviços, é só chamar, rs
Sobre este assunto, ouvi uma notícia muito interessante na Rádio Canadá Internacional .
Seguem abaixo o resumo e o link para ouvir a matéria na íntegra.
Pais descobrem que ensinar aos filhos a cultura brasileira não é brincadeira de criança
Ser brasileiro e criar filhos no Canadá pode ser um desafio para quem quer manter as tradições do Brasil dentro de casa. Quem afirma isso são pais brasileiros que moram aqui, tiveram filhos nascidos no Canadá ou imigraram quando as crianças ainda eram pequenas.
Já para quem se casou com um(a) canadense, aí sim o desafio é ainda maior. Nesse caso, o inglês e o francês são as línguas predominantes e o português acaba ficando em segundo plano.
A correspondente do “Canadá Direto” em Vancouver quis saber como pais e mães brasileiros criam seus filhos aqui no Canadá.
Rádio Canadá Internacional
Aqui, a Mirela já aprende o português brincando, vejam que fofa!
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Blog - amizade em cadeia X encontrão
Olá.
Acertei quando criei este blog!
Descobri que além de ser um ótimo meio de trocar informações sobre um assunto em comum, é uma ótima oportunidade de fazer novos amigos. Amigos que já estão no Canadá, outros que estão prestes a ir e mais um outros que demorarão um pouco, mas que também estarão lá.
Legal porque a amizade começa aqui e continuará lá. Fico feliz por isso.
Sobre os amigos blogueiros, não há como citar todos, pois não quero ser injusta e, de repente, deixar alguém de fora, mas quero que todos vocês saibam que vocês são muito importantes pra nós. Estamos na torcida pra que todos concretizem seus sonhos, e oramos por todos sempre, pois sabemos que quando Deus está no controle tudo dá certo.
Bom, mas ainda falando sobre amizade, e esta é a mais recente, aconteceu um episódio muito interessante esta semana:
Conheci a Ninha, cuja família dará entrada no processo agora em Janeiro. Fiquei super feliz em conhecê-la, saber que já morou tão pertinho de mim e, agora está tão distante - quem sabe voltaremos a morar próximas em terras canadenses rs. Estamos combinando até de, quando houver oportunidade marcarmos algo para conversarmos melhor, e aí, acho que realizarei um desejo que é fazer um encontro aqui no meu estado com futuros imigrantes, mesmo que sejam apenas dois casais e duas pimpolhas, rs. Estou dizendo isso porque fiquei com tanta vontade de participar destes encontros depois que karina falou que terá na cidade dela e eu estou tão longe ...então a Ninha e sua família tornam essa possibilidade menos remota.
Sobre os encontros que são feitos em algumas cidades, pensei que de repente pudéssemos fazer um encontrão com todos os amigos blogueiros, onde todos conversariam simultaneamente, tipo um chat, para isso gostaria que vocês manifestassem suas opiniões e sugerissem onde este encontrão poderia ser feito, bem como, a data e o horário.
Bom pessoal, deu pra ver que necessito de um encontro, mesmo que virtual, rs...
Participem!!!
Grande abraço, bom feriadão e fiquem com Deus.
Gislane, Wagner e Mirela
Acertei quando criei este blog!
Descobri que além de ser um ótimo meio de trocar informações sobre um assunto em comum, é uma ótima oportunidade de fazer novos amigos. Amigos que já estão no Canadá, outros que estão prestes a ir e mais um outros que demorarão um pouco, mas que também estarão lá.
Legal porque a amizade começa aqui e continuará lá. Fico feliz por isso.
Sobre os amigos blogueiros, não há como citar todos, pois não quero ser injusta e, de repente, deixar alguém de fora, mas quero que todos vocês saibam que vocês são muito importantes pra nós. Estamos na torcida pra que todos concretizem seus sonhos, e oramos por todos sempre, pois sabemos que quando Deus está no controle tudo dá certo.
Bom, mas ainda falando sobre amizade, e esta é a mais recente, aconteceu um episódio muito interessante esta semana:
Conheci a Ninha, cuja família dará entrada no processo agora em Janeiro. Fiquei super feliz em conhecê-la, saber que já morou tão pertinho de mim e, agora está tão distante - quem sabe voltaremos a morar próximas em terras canadenses rs. Estamos combinando até de, quando houver oportunidade marcarmos algo para conversarmos melhor, e aí, acho que realizarei um desejo que é fazer um encontro aqui no meu estado com futuros imigrantes, mesmo que sejam apenas dois casais e duas pimpolhas, rs. Estou dizendo isso porque fiquei com tanta vontade de participar destes encontros depois que karina falou que terá na cidade dela e eu estou tão longe ...então a Ninha e sua família tornam essa possibilidade menos remota.
Sobre os encontros que são feitos em algumas cidades, pensei que de repente pudéssemos fazer um encontrão com todos os amigos blogueiros, onde todos conversariam simultaneamente, tipo um chat, para isso gostaria que vocês manifestassem suas opiniões e sugerissem onde este encontrão poderia ser feito, bem como, a data e o horário.
Bom pessoal, deu pra ver que necessito de um encontro, mesmo que virtual, rs...
Participem!!!
Grande abraço, bom feriadão e fiquem com Deus.
Gislane, Wagner e Mirela
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Mantenha a sua casa limpa, por favor!
Olá
Encontrei este texto no site http://www.brasilnews.ca/ - Jornal brasileiro no Canadá e goste muito. Resolvi, então, colocá-lo na íntegra aqui no blog.
Veja que interessante.
Sair de casa não é fácil. Morar na casa dos outros ou dividir espaços, menos ainda. A maioria de nós, quando chegou em Toronto, passou por essa experiência ao procurar o nosso “canto”. Dinheiro curto, necessidade grande, nos levam a escolher algo muito aquém do que gostaríamos para nos sentirmos em casa.
Sentir-se em casa. Essa sensação de conforto, que nos é própria, faz toda a diferença na vida de um imigrante. Afinal, mesmo no nosso cantinho alugado, estamos na “casa”, no país dos outros. Quem de nós nunca passou uns dias na casa de amigos? No primeiro dia, pedimos permissão pra tudo, até pra respirar. No segundo dia, já podemos ligar a TV e mudar de canal, sempre observando a “vontade democrática”. No quinto dia, já abrimos a geladeira e devoramos o que existe dentro. Com o passar do tempo, nos sentimos “em casa”, à vontade, e deixamos os nossos hábitos e atitudes, nossas manias livres a se manifestar.
Mas não estou aqui para discutir se você teve problema com o “roommate” ou se está feliz com a casa própria. A vida doméstica é somente uma das múltiplas vidas que temos aqui no Canadá, nossa nova casa, desde o primeiro dia em que aqui chegamos.
“Mudar” é sair da zona de conforto para o desconhecido, ainda mais quando se muda para outro país. Tudo, no começo, é diferente. Observamos uma outra atmosfera, condições climáticas, vemos povos e culturas que jamais tínhamos tido qualquer contato. Começamos a entender a dinâmica social, como as coisas funcionam, aonde comprar, aonde ir, o que fazer. Percebemos a dinâmica da cidade e da vida, para uns, rápida demais; para outros, como eu que vim de São Paulo, muito devagar.
Com o tempo, vamos agregando essa nova realidade à nossa história, vivência pessoal. E de “hóspedes”, passamos a nos sentir “cidadãos”. E percebemos que o Canadá não é mais aquele território proibido e restrito àqueles que já são daqui. Afinal, quem são os canadenses? Só para ter uma idéia, no último Censo Nacional (2001), 45% da população de Toronto era composta de imigrantes. Se somar imigrantes e filhos de imigrantes, chega-se a quase 75% da população. Isto é: essa casa também é nossa.
Como imigrantes, temos o direito e o dever de lutar pelo melhor, exercitar a cidadania, aprender a participar, a nos envolver, protestar, se for o caso. Ter direitos e deveres! Não significa que só quem é cidadão canadense pode “exercitar” a cidadania. Os “não-cidadãos”, imigrantes, refugiados e sem status, apesar de não poderem votar, podem (e devem), através de suas ações, sugerir mudanças significativas nas leis. Um exemplo disso é o movimento “Ninguém é ilegal”.
A participação política não se restringe a votar, a ser um cidadão “canadense”, mas, sim, exercer a sua voz e sua participação, diante das possibilidades, para conseguir melhorias, seja no seu bairro, rua, qualidade de vida, emprego, enfim, tudo o que afeta a sua vida em sociedade. E a sociedade é constituída de todos os que estão presentes aqui, indistintamente.
Alguns preferem ficar na sua e é isso que é democracia: a liberdade para decidir o que quer ou o que não quer fazer. Nesse jogo não existe certo ou errado, apenas opções, escolhas que cada um de nós pode fazer. Desde que, acima de tudo, haja respeito pelas regras, leis, da nossa nova casa.
Esteja ou não em situação regular aqui no Canadá, você também mora nessa casa e deve respeitar as regras. Infelizmente, nem todos possuem a mesma ótica. Como exemplo, cito o que ocorreu o meu primo. Ele trabalhou por um mês e o chefe não quis pagar. Mesmo tendo pouco mais de 1,60m, ele nunca foi de fugir de luta. Conclusão: foi na polícia, reclamou e conseguiu que o dinheiro que o cara lhe devia fosse pago. Mesmo, em teoria, não tendo “direito” a voz, ele decidiu reclamar. O policial falou que, dentre os “crimes”, o fato do cara não pagar era muito pior do que o dele estar trabalhando sem ser permitido.
Infelizmente, muitos dos nossos “conterrâneos” brasileiros se esquecerem como é difícil a vida pra quem está chegando. Aproveitando-se da boa-fé dos recém-chegados, extorquem, humilham e dão o calote nos que ainda estão aprendendo a viver aqui. Abusando do seu poder, por terem conseguido os “papéis”, se valem dessa conquista, do direito de viver nessa “casa”, como um elemento de intimidação. Fatos como esse, existem, e exigem que realmente coloquemos a “boca no trombone”. Não podemos aceitar isso.
Não se esqueça que, esteja aqui por um, cinco, dez anos, o Canadá é a sua casa durante esse tempo! Mantenha sua casa limpa, por favor.
Abraços a todos e fiquem na paz!
Encontrei este texto no site http://www.brasilnews.ca/ - Jornal brasileiro no Canadá e goste muito. Resolvi, então, colocá-lo na íntegra aqui no blog.
Veja que interessante.
Sair de casa não é fácil. Morar na casa dos outros ou dividir espaços, menos ainda. A maioria de nós, quando chegou em Toronto, passou por essa experiência ao procurar o nosso “canto”. Dinheiro curto, necessidade grande, nos levam a escolher algo muito aquém do que gostaríamos para nos sentirmos em casa.
Sentir-se em casa. Essa sensação de conforto, que nos é própria, faz toda a diferença na vida de um imigrante. Afinal, mesmo no nosso cantinho alugado, estamos na “casa”, no país dos outros. Quem de nós nunca passou uns dias na casa de amigos? No primeiro dia, pedimos permissão pra tudo, até pra respirar. No segundo dia, já podemos ligar a TV e mudar de canal, sempre observando a “vontade democrática”. No quinto dia, já abrimos a geladeira e devoramos o que existe dentro. Com o passar do tempo, nos sentimos “em casa”, à vontade, e deixamos os nossos hábitos e atitudes, nossas manias livres a se manifestar.
Mas não estou aqui para discutir se você teve problema com o “roommate” ou se está feliz com a casa própria. A vida doméstica é somente uma das múltiplas vidas que temos aqui no Canadá, nossa nova casa, desde o primeiro dia em que aqui chegamos.
“Mudar” é sair da zona de conforto para o desconhecido, ainda mais quando se muda para outro país. Tudo, no começo, é diferente. Observamos uma outra atmosfera, condições climáticas, vemos povos e culturas que jamais tínhamos tido qualquer contato. Começamos a entender a dinâmica social, como as coisas funcionam, aonde comprar, aonde ir, o que fazer. Percebemos a dinâmica da cidade e da vida, para uns, rápida demais; para outros, como eu que vim de São Paulo, muito devagar.
Com o tempo, vamos agregando essa nova realidade à nossa história, vivência pessoal. E de “hóspedes”, passamos a nos sentir “cidadãos”. E percebemos que o Canadá não é mais aquele território proibido e restrito àqueles que já são daqui. Afinal, quem são os canadenses? Só para ter uma idéia, no último Censo Nacional (2001), 45% da população de Toronto era composta de imigrantes. Se somar imigrantes e filhos de imigrantes, chega-se a quase 75% da população. Isto é: essa casa também é nossa.
Como imigrantes, temos o direito e o dever de lutar pelo melhor, exercitar a cidadania, aprender a participar, a nos envolver, protestar, se for o caso. Ter direitos e deveres! Não significa que só quem é cidadão canadense pode “exercitar” a cidadania. Os “não-cidadãos”, imigrantes, refugiados e sem status, apesar de não poderem votar, podem (e devem), através de suas ações, sugerir mudanças significativas nas leis. Um exemplo disso é o movimento “Ninguém é ilegal”.
A participação política não se restringe a votar, a ser um cidadão “canadense”, mas, sim, exercer a sua voz e sua participação, diante das possibilidades, para conseguir melhorias, seja no seu bairro, rua, qualidade de vida, emprego, enfim, tudo o que afeta a sua vida em sociedade. E a sociedade é constituída de todos os que estão presentes aqui, indistintamente.
Alguns preferem ficar na sua e é isso que é democracia: a liberdade para decidir o que quer ou o que não quer fazer. Nesse jogo não existe certo ou errado, apenas opções, escolhas que cada um de nós pode fazer. Desde que, acima de tudo, haja respeito pelas regras, leis, da nossa nova casa.
Esteja ou não em situação regular aqui no Canadá, você também mora nessa casa e deve respeitar as regras. Infelizmente, nem todos possuem a mesma ótica. Como exemplo, cito o que ocorreu o meu primo. Ele trabalhou por um mês e o chefe não quis pagar. Mesmo tendo pouco mais de 1,60m, ele nunca foi de fugir de luta. Conclusão: foi na polícia, reclamou e conseguiu que o dinheiro que o cara lhe devia fosse pago. Mesmo, em teoria, não tendo “direito” a voz, ele decidiu reclamar. O policial falou que, dentre os “crimes”, o fato do cara não pagar era muito pior do que o dele estar trabalhando sem ser permitido.
Infelizmente, muitos dos nossos “conterrâneos” brasileiros se esquecerem como é difícil a vida pra quem está chegando. Aproveitando-se da boa-fé dos recém-chegados, extorquem, humilham e dão o calote nos que ainda estão aprendendo a viver aqui. Abusando do seu poder, por terem conseguido os “papéis”, se valem dessa conquista, do direito de viver nessa “casa”, como um elemento de intimidação. Fatos como esse, existem, e exigem que realmente coloquemos a “boca no trombone”. Não podemos aceitar isso.
Não se esqueça que, esteja aqui por um, cinco, dez anos, o Canadá é a sua casa durante esse tempo! Mantenha sua casa limpa, por favor.
Abraços a todos e fiquem na paz!
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Coragem para mudar!
Olá
O Wagner e eu estávamos conversando sobre como é preciso ter coragem para mudar.
Apesar de toda a certeza que temos sobre esta mudança – viver no Canadá - às vezes, penso que é tão arriscado, principalmente quando se trata de trabalho, estabilidade financeira.
Deixar tudo o que conquistamos aqui e, de certa forma, nossa história, para recomeçarmos numa terra distante e desconhecida é realmente desafiador.
Mas, se fomos chamados, por que recusar?
Então, desistir? Nem pensar!
Não quero pensar ou dizer (apesar de saber...) que se não der certo, podemos voltar, pois, pela fé, precisamos seguir pela terra que o Senhor há de nos mostrar,
sem olhararmos para trás.
"O Senhor disse a Abrão: - Sai da tua terra, do meio de teus parentes, da casa de teu pai, e vai para a terra que eu vou te mostrar." Gn.12,1
Estive conversando com alguns amigos, que estão em terras distantes, e eles disseram que quando a pessoa só está longe em corpo, não consegue se desvencilhar de sua terra natal, não se permite se realizar e ser feliz por completo, será que isso tem fundamento?
Grande abraço a todos e até a próxima.
Para os que “ainda” estão aqui: Tenham um ótimo feriado!
O Wagner e eu estávamos conversando sobre como é preciso ter coragem para mudar.
Apesar de toda a certeza que temos sobre esta mudança – viver no Canadá - às vezes, penso que é tão arriscado, principalmente quando se trata de trabalho, estabilidade financeira.
Deixar tudo o que conquistamos aqui e, de certa forma, nossa história, para recomeçarmos numa terra distante e desconhecida é realmente desafiador.
Mas, se fomos chamados, por que recusar?
Então, desistir? Nem pensar!
Não quero pensar ou dizer (apesar de saber...) que se não der certo, podemos voltar, pois, pela fé, precisamos seguir pela terra que o Senhor há de nos mostrar,
sem olhararmos para trás.
"O Senhor disse a Abrão: - Sai da tua terra, do meio de teus parentes, da casa de teu pai, e vai para a terra que eu vou te mostrar." Gn.12,1
Estive conversando com alguns amigos, que estão em terras distantes, e eles disseram que quando a pessoa só está longe em corpo, não consegue se desvencilhar de sua terra natal, não se permite se realizar e ser feliz por completo, será que isso tem fundamento?
Grande abraço a todos e até a próxima.
Para os que “ainda” estão aqui: Tenham um ótimo feriado!
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